Cinco Dicas Para o Empreendedor Desenvolver Uma Marca De Sucesso


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Além da superfície de imagens fofas e curtidas, a internet cultiva o ódio. Rede narcísica, estimula um novo personagem: o troll. É aquele usuário que provoca e enfurece outras pessoas, com comentários injustos, ignorantes e, algumas vezes, criminosos. O intuito do troll é promover a ira dos outros internautas — e, se possível, ganhar um dinheiro de modo acessível. Os trolls se alimentam da atenção que atraem e se valem de qualquer coisa pra tal.


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Talvez, portanto, esta reportagem possa não ser uma interessante ideia, porém pelo caso de que carecemos expressar sobre o assunto esse novo Kevin. É um monstrinho digital à moda do personagem da escritora americana Lionel Shriver. O Kevin, de Shriver, é aquela criancinha mimada que aprende que a hostilidade é um esquema aceitável e fácil para adquirir o que quer. O Kevin digital o emula nas mídias sociais e, principalmente, em fóruns privados de discussão. A internet nasceu como pátria do livre curso de sugestões. Se você não entende como enrolar o cabo do fone de ouvido para que caiba pela caixinha original, uma pessoa na internet explica. Se quer encontrar qual a justificativa pra tomar cloreto de magnésio, surgirá quem prometa equilíbrio e vigor a cada colherada. Se você disser, mas, que está sofrendo com a depressão, haverá quem tentará incitá-lo a se matar.


Os psicólogos definem tal jeito como efeito de desinibição on-line, no qual fatores como anonimato, invisibilidade, solidão e inexistência de autoridade eliminam os costumes que a nação montou milenarmente. A partir de telefones celulares inteligentes, tal desinibição está se infiltrando no dia a dia de todos. No universo digital, troll era a princípio o recurso de pesca em que ladrões on-line fazem uso iscas — uma imagem fofa ou expectativa de riqueza — para encontrar vítimas.


A expressão se origina de um mito escandinavo que vive nas profundezas. Passou a simbolizar também os monstros que se escondem na escuridão da rede e ameaçam as pessoas. Os trolladores da web têm um tipo de manifesto, em que destacam que agem para o “lulz”, a zoeira, numa tradução livre.



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O que os trolls fazem na procura do “lulz” vai de brincadeiras inteligentes — como os memes da tomada de três pinos — a assédio e ameaças violentas. Os trolls estão transformando as redes sociais e painéis de comentários em um gigante recreio de adolescentes malcriados, repetindo epítetos raciais e misóginos, definiu uma reportagem recente da revista Time.


Uma procura que a publicação cita contou que 7 em cada dez jovens sofreram qualquer tipo de assédio através da web. Um terço das mulheres imediatamente se comentou perseguida on-line. Um estudo de 2014 publicado no periódico de psicologia Personality and Individual Differences constatou que 5% dos usuários da internet que se identificaram como trolladores obtiveram pontuação muito alta em traços obscuros de personalidade: narcisismo, psicopatia, maquiavelismo e, principalmente, sadismo.


E não sonhe que isto não acontece na sua vizinhança. Ao responder o telefone, o analista de sistemas Ricardo Wagner Arouxa, de 28 anos, achou que seu pai havia morrido. A caminho do serviço, no bairro carioca da Tijuca, obteve a ligação desesperada de sua mãe. Naquele dia, 27 de dezembro de 2017, seu pai se recuperava de um cateterismo praticado após sofrer o terceiro infarto. Pensou no pior ao perceber a mãe aos prantos.


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Ela demorou a recuperar-se para explicar o fundamento da aflição: a Polícia Civil havia invadido a residência da família em Pilares para o implemento de um mandado de busca e apreensão. Estavam prestes a arrombar a porta da moradia no momento em que ela voltava do hospital, ainda sem o marido, que fora mantido internado. Quando Arouxa conseguiu comparecer em moradia, a polícia prontamente havia recolhido seus pcs, smartphones e discos rigorosos — até hoje não devolvidos. A explicação da operação policial seria uma ameaça de bomba, possivelmente feita por Arouxa.


Os alvos seriam a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro e o advogado Rodrigo Mondengo. Ambos haviam processado Arouxa. De anônimo, Arouxa quase se tornou réu da acusação de terrorismo. Na realidade, ele sofria por ter se tornado um dos alvos da superior quadrilha de crimes de ódio da web brasileira, que hoje se articula a partir de fórum de conversa que tenta se manter desconhecido.


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Chamado Dogolachan, o fórum foi elaborado por Marcelo Valle Silveira Mello — a primeira pessoa condenada por racismo na internet no Brasil — e Emerson Eduardo Rodrigues. A Polícia Federal considera Mello e Rodrigues os grandes articuladores da superior rede de ódio que atua há pelo menos uma década no Brasil, utilizando ferramentas digitais. Eles chegaram a ser presos pela Operação Intolerância, em 2012, entretanto se livraram pelo motivo de havia, naquela altura, vácuo pela legislação brasileira pra crimes cometidos na internet. Antes do Marco Civil da Internet (2014) e da Lei Antiterrorismo (2016), os ataques reiterados articulados pelo grupo só podiam ser enquadrados em crimes contra a honra ou injúria racial, tais como. Integrantes do Dogolachan registraram o portal Rio de Nojeira, que publicava textos de cunho racista, machista e homofóbico, no nome de Ricardo Wagner Arouxa, utilizando seus detalhes pessoais. Quem chegava ao registro da página, feito propositalmente de forma pública, tinha acesso a dicas privadas do carioca, como seu telefone e endereço.